sábado, 11 de setembro de 2010

2.3 CDROM

CD-ROM


Diagrama das camadas de um CD: [A] - camada de policarbonato onde os dados são codificados - [B] - camada refletora que reflete o laser - [C] - camada selada para evitar oxidação - [D] - as ilustrações são impressas nessa camada - [E] - o raio laser lê o disco de policarbonato, é refletido de volta e lido pela unidade de disco.CD-ROM (Sigla para: Compact Disc Read-Only Memory. Pt: Disco Compacto - Memória Somente de Leitura), foi desenvolvido em 1985.



O termo compacto deve-se ao seu pequeno tamanho para os padrões vigentes, quando do seu lançamento, e memória apenas para leitura deve-se ao fato do seu conteúdo poder apenas ser lido e nunca alterado, o termo foi herdado da memória ROM, que contrasta com tipos de memória RW como memória flash. A gravação é feita pelo seu fabricante. Existem outros tipos desses discos, como o CD-R e o CD-RW, que permitem ao utilizador normal fazer a suas próprias gravações uma, ou várias vezes, respectivamente, caso possua o hardware e software necessários.

Os CD-ROM, podem armazenar qualquer tipo de conteúdo, desde dados genéricos, vídeo e áudio, ou mesmo conteúdo misto. Os leitores de áudio normais, só podem interpretar um CD-ROM, caso este contenha áudio.

A norma que regula os CD-ROM, foi estabelecida em 1985, pela Sony e Philips.

Índice
1 Estrutura
2 Funcionamento
3 Fabricação do CD
4 Capacidade
5 Ver também

Estrutura
Basicamente, um CD-ROM é constituído um disco de plástico transparente com duas faces, e um orifício no centro. A uma das faces deste disco, é aplicada uma liga metálica de alumínio, onde serão efetivamente armazenados os dados, e que cobre a maioria da superfície. Por cima da outra face são geralmente impressas imagens ou caracteres. Ambas as faces devem ser tratadas com cuidado, mas esta especialmente, pois o menor dano pode inutilizar todo o disco. A face oposta, é deixada limpa e livre para que o disco possa ser lido.

 Funcionamento

Leitor de CD-ROM da AppleNa liga metálica que cobre uma das faces do disco, degraus microscópicos, intercaladas com espaços (sem acção do laser), são impressos de forma contínua e em espiral, desde o centro até o limite exterior. Estas depressões e espaços, correspondem a 0s e 1s - bits ou dígitos binários - que são posteriormente codificados em informação pelos leitores de CD-ROM.



 Fabricação do CD

Torre de CD1.O cliente manda para fabrica o material da gravação de áudio ou dados em um CD-R, e envia mais um outro CD onde tem os arquivos das artes do material gráfico e do rótulo do CD.
2.O CD-R que será copiado e enviado ao setor de pré-masterização e o outro será encaminhado para o setor de pré-impressão, onde eles serão analisados.
3.No setor de pré-masterização são verificadas fisicamente as condições do material enviado pelo cliente. Quando constatado que a informação pode ser "lida", o CD é enviado para a masterização.
4.No setor de pré-impressão, os critérios das artes de material gráfico e rótulo são analisados. São verificados os dados como dimensões, localização das dobras, dados obrigatórios do solicitante e fabricante, etc. Quando aprovadas, as artes seguem para a produção.
5.Seguindo da informação original e produzida a matriz (glass master) feita de vidro, com tamanho maior que o CD comum. No CD de vidro colocada uma camada de fotossensível. Essa substância e aplicada a raio do laser e revelada como uma foto. Após termino do processo será formadas microcavidades, chamadas "pits". Na próxima etapa vai ser aplicada uma camada de níquel sobre o CD, terminando a masterização.
6.No processo de eletroformação, o glass master é banhado através do processo eletroquímico, que torna a camada de níquel mais grossa, assim formando uma matriz metálica chamada de stamper.
7.O stamper é separado do vidro, que serve para reaproveitamento. A matriz metálica passa por um processo de lixa mento e corte e vai para o setor de replicação.
8.O stamper é posto em um molde na máquina que injeta policarbonato. Esse material se molda ao stamper, que forma um CD, e ainda recebe uma camada de alumínio e uma de verniz para proteger.
9.Depois de replicado, o CD é transportado para o setor de silk screen, onde é impresso a arte do produto conforme as fotos enviadas pelo cliente.
10.Depois de tudo isso o CD esta pronto.
[editar] Capacidade
Alguns anos antes de 2005, os CD-ROM com capacidade para 650 megabytes, foram substituídos pelos de 700 megabytes, passando então estes a ser os mais comuns, existindo no entanto, outros formatos superiores.

2.2 Midi

MIDI



Conectores de passagem (THRU), de saída (OUT) e entrada (IN) MIDI

MIDI (Musical Instrument Digital Interface), ou Interface Digital para Instrumentos Musicais, é uma tecnologia padronizada de comunicação entre instrumentos musicais e equipamentos eletrônicos (teclados, guitarras, sintetizadores, sequenciadores, computadores, samplers etc), possibilitando que uma composição musical seja executada, transmitida ou manipulada por qualquer dispositivo que reconheça esse padrão. Tecnicamente, MIDI é um protocolo; entretanto, o termo geralmente é utilizado também para se referir aos diversos componentes do sistema, como adaptadores, conectores, arquivos, cabos etc.



Diferentemente de outros formatos (como o formato WAV e MP3), um arquivo MIDI não contém o áudio propriamente dito, e sim as instruções para produzi-lo, ou seja, é basicamente uma partitura digitalizada. Essas instruções definem os instrumentos, notas, timbres, ritmos, efeitos e outras características que serão utilizadas por um sintetizador para a geração dos eventos musicais.



Até a década de 70, a comunicação entre instrumentos musicais era algo impraticável. Foi quando um grupo de fabricantes (os mais conhecidos da época) desenvolveu o padrão MIDI (Musical Instrument Digital Interface). Este padrão permite o envio de mensagens de controle entre instrumentos eletrônicos digitais ou analógicos, e é, portanto, uma representação de eventos e não de som digitalizado.



Mensagens MIDI

Cada mensagem MIDI é, geralmente, composta por 3 palavras e é enviada/recebida serialmente entre duas UART (Universal Asynchronous Receiver Transmitter). Cada palavra, por sua vez é composta de 10 bits, pois sendo uma comunicação assíncrona entre dois dispositivos, necessita ter, além dos 8 bits de dados, ainda 2 bits de sinalização de início e final de palavra, e como característica da transmissão ainda deve-se observar o detalhe da manutenção do sinal em 1 entre palavras e mensagens. Uma analogia muito utilizada é a que se assemelha à comunicação de dois computadores via modem que é muito semelhante. Em cada mensagem enviada é transmitido primeiramente o bit menos significativo.

Transmissão das Mensagens MIDI

Para transmissão, cada mensagem MIDI é recebida em paralelo por uma UART (Universal Asyncrhronous Receiver Transmiter) que converte em um formato serial. Essa comunicação serial será utilizada entre os dispositivos a uma taxa de transmissão de 31.250 bits por segundo (31,250 Kbps).

As vezes pode ter voz também.

Pena que é formato que não existe mais na internet.

Controladores

Controladores são dispositivos que tem por objetivo gerar mensagens MIDI para a aplicação que se fizer necessário.

Exclusivos de sistema

As mensagens exclusivas de sistema — System Exclusive Messages, abreviadas como Sysex — são mensagens cuja estrutura é definida especificamente pelo aparelho que irá recebê-la, podendo tal estrutura conter qualquer tipo de dado. Por exemplo, um dispositivo MIDI pode ter uma especificação de mensagens sysex que contenham caracteres ASCII.

2.1 Som digitalizado

Sons digitalizados


1. Introdução

2. Equipamento para digitalização de som

3. Tipos de gravações (vantagem e desvantagem)

1.Introdução

O som que ouvimos precisa, para ser processado e amplificado, ser transformado em sinais elétricos. Esta é a função do microfone, que transforma as ondas sonoras em corrente elétrica. Esta tensão elétrica assume amplitudes mais altas e mais baixas e com variações mais rápidas ou mais lentas. A figura 1 mostra o aspecto de um sinal sonoro, depois de convertido em tensões elétricas (trabalho do microfone).

Figura 1 - Representação elétrica de um sinal sonoro.

Os sinais sonoros, depois de convertidos em impulsos elétricos, passam a fazer parte de uma categoria que os classifica como sinais analógicos. O processo de digitalização consiste em fazer uma seqüência de medidas dos valores de voltagem. Cada um desses valores é representado por um número inteiro. O sinal digitalizado passa a ser representado por esta seqüência de números. Em geral, quando realizamos uma digitalização, os dados ficam na memória RAM, e temos condição de gerar um arquivo com os resultados. No Windows, são usados os arquivos de extensão .wav para este fim. A sigla WAV faz alusão à palavra wave, que significa onda. Os sinais analógicos também são chamados de ondas analógicas.

2. Equipamento para digitalização de som

As figuras abaixo representam uma visão geral do processo de digitalização. As ondas sonoras são captadas por um transdutor (em geral, o microfone) que gera sinais elétricos. Ao invés do microfone, o sinal analógico pode ser obtido por outros meios, já na forma elétrica, como por exemplo, proveniente de uma saída de áudio de um VCR. Este sinal elétrico é recebido pelo Conversor Analógico-Digital. É gerada uma seqüência de valores proporcionais à amplitude do sinal recebido. Esta seqüência de valores é transferida para a memória, e posteriormente é armazenada no disco.


Figura 2 - Visão geral do processo de digitalização.


Figura 3 - Transformação do som digital em som analógico.

As placas de som são capazes de captar sons provenientes de várias entradas analógicas. Cada som pode ser digitalizado, ou simplesmente enviado para os alto falantes, em separado ou em conjunto.

A entrada chamada "CD-Áudio" recebe o som proveniente de um CD de áudio que esteja sendo reproduzido pelo drive de CD-ROM. A entrada para o microfone capta sons provenientes de um microfone (em geral fornecido junto com o kit multimídia), ligado na parte traseira da placa. Também na parte traseira temos a entrada chamada de Line In, através da qual podemos captar sons provenientes de qualquer aparelho eletrônico que gere sinais de áudio, como por exemplo, o pré-amplificador de um aparelho de som, a saída de áudio de um video-cassete, o som proveniente de um CD Player externo, etc.

As placas de som possuem um circuito chamado Mixer, capaz de reunir seletivamente cada um desses sons. Podemos, por exemplo, fazer a digitalização da voz de um locutor, usando o microfone, adicionada a um fundo musical, proveniente, por exemplo, de um CD de áudio. Da mesma forma, o Mixer é capaz de enviar para as caixas de som (passando pelo amplificador de áudio existente na placa de som), os sons provenientes de várias origens.

Sound Blaster: foi uma das primeiras placas de som no mercado. A Sound Blaster tornou-se um padrão. Além da Creative Labs, diversos fabricantes passaram a produzir placas de som compatíveis com a Sound Blaster.

3. Tipos de gravações (vantagem e desvantagem)

WAV: é um tipo de formato onde o som é armazenado através de sequências numéricas. Este formato é o mais utilizado na digitalização de sons pois pode ser facilmente editado e possui uma alta qualidade em relação a outros formatos. Uma das desvantagens de se usar o formato WAV é o seu tamanho, principalmente para o ambiente da Internet.

MIDI: As placas de MIDI possuem gravação digital de sons instrumentais e reconstroem execuções de músicas instrumentais ("imitar / sintetizar"). Os músicos que utilizam o computador nas suas composições fazem uso intenso dos recursos MIDI. A sigla MIDI significa Musical Instruments Digital Interface, ou seja, Interface Digital para Instrumentos Musicais. A sua maior vantagem é o seu tamanho. Seus arquivos são extremamente pequenos e portanto ideal para Internet. A desvantagem é a qualidade de som sintético. O código MIDI codifica a música de forma que cada nota ocupa apenas 6bits. Ex. trechos de músicas clássicas.

MP3: Arquivos com extensão .mp3, ou arquivos MPEG2 Layer III são arquivos de aúdio semelhantes aos arquivos WAV, porém, extremamente compactados, ex.: um arquivo wave com 12Mb, após conversão para o formato MP3 terá 1 Mb, com qualidade muito semelhante. Isto é, são arquivos altamente comprimidos com qualidade muito boa. A desvantagem principal da compressão layer III é que muito do poder do processador é exigido para codificar e executar arquivos, uma placa de som é requerida (16-bit cartão de som para PCs) e o software de execução não é, contudo, de uso difundido. Esses arquivos são ilegais na maioria dos países. No Brasil, MP3 não é ilegal.