sábado, 11 de setembro de 2010

2.1 Som digitalizado

Sons digitalizados


1. Introdução

2. Equipamento para digitalização de som

3. Tipos de gravações (vantagem e desvantagem)

1.Introdução

O som que ouvimos precisa, para ser processado e amplificado, ser transformado em sinais elétricos. Esta é a função do microfone, que transforma as ondas sonoras em corrente elétrica. Esta tensão elétrica assume amplitudes mais altas e mais baixas e com variações mais rápidas ou mais lentas. A figura 1 mostra o aspecto de um sinal sonoro, depois de convertido em tensões elétricas (trabalho do microfone).

Figura 1 - Representação elétrica de um sinal sonoro.

Os sinais sonoros, depois de convertidos em impulsos elétricos, passam a fazer parte de uma categoria que os classifica como sinais analógicos. O processo de digitalização consiste em fazer uma seqüência de medidas dos valores de voltagem. Cada um desses valores é representado por um número inteiro. O sinal digitalizado passa a ser representado por esta seqüência de números. Em geral, quando realizamos uma digitalização, os dados ficam na memória RAM, e temos condição de gerar um arquivo com os resultados. No Windows, são usados os arquivos de extensão .wav para este fim. A sigla WAV faz alusão à palavra wave, que significa onda. Os sinais analógicos também são chamados de ondas analógicas.

2. Equipamento para digitalização de som

As figuras abaixo representam uma visão geral do processo de digitalização. As ondas sonoras são captadas por um transdutor (em geral, o microfone) que gera sinais elétricos. Ao invés do microfone, o sinal analógico pode ser obtido por outros meios, já na forma elétrica, como por exemplo, proveniente de uma saída de áudio de um VCR. Este sinal elétrico é recebido pelo Conversor Analógico-Digital. É gerada uma seqüência de valores proporcionais à amplitude do sinal recebido. Esta seqüência de valores é transferida para a memória, e posteriormente é armazenada no disco.


Figura 2 - Visão geral do processo de digitalização.


Figura 3 - Transformação do som digital em som analógico.

As placas de som são capazes de captar sons provenientes de várias entradas analógicas. Cada som pode ser digitalizado, ou simplesmente enviado para os alto falantes, em separado ou em conjunto.

A entrada chamada "CD-Áudio" recebe o som proveniente de um CD de áudio que esteja sendo reproduzido pelo drive de CD-ROM. A entrada para o microfone capta sons provenientes de um microfone (em geral fornecido junto com o kit multimídia), ligado na parte traseira da placa. Também na parte traseira temos a entrada chamada de Line In, através da qual podemos captar sons provenientes de qualquer aparelho eletrônico que gere sinais de áudio, como por exemplo, o pré-amplificador de um aparelho de som, a saída de áudio de um video-cassete, o som proveniente de um CD Player externo, etc.

As placas de som possuem um circuito chamado Mixer, capaz de reunir seletivamente cada um desses sons. Podemos, por exemplo, fazer a digitalização da voz de um locutor, usando o microfone, adicionada a um fundo musical, proveniente, por exemplo, de um CD de áudio. Da mesma forma, o Mixer é capaz de enviar para as caixas de som (passando pelo amplificador de áudio existente na placa de som), os sons provenientes de várias origens.

Sound Blaster: foi uma das primeiras placas de som no mercado. A Sound Blaster tornou-se um padrão. Além da Creative Labs, diversos fabricantes passaram a produzir placas de som compatíveis com a Sound Blaster.

3. Tipos de gravações (vantagem e desvantagem)

WAV: é um tipo de formato onde o som é armazenado através de sequências numéricas. Este formato é o mais utilizado na digitalização de sons pois pode ser facilmente editado e possui uma alta qualidade em relação a outros formatos. Uma das desvantagens de se usar o formato WAV é o seu tamanho, principalmente para o ambiente da Internet.

MIDI: As placas de MIDI possuem gravação digital de sons instrumentais e reconstroem execuções de músicas instrumentais ("imitar / sintetizar"). Os músicos que utilizam o computador nas suas composições fazem uso intenso dos recursos MIDI. A sigla MIDI significa Musical Instruments Digital Interface, ou seja, Interface Digital para Instrumentos Musicais. A sua maior vantagem é o seu tamanho. Seus arquivos são extremamente pequenos e portanto ideal para Internet. A desvantagem é a qualidade de som sintético. O código MIDI codifica a música de forma que cada nota ocupa apenas 6bits. Ex. trechos de músicas clássicas.

MP3: Arquivos com extensão .mp3, ou arquivos MPEG2 Layer III são arquivos de aúdio semelhantes aos arquivos WAV, porém, extremamente compactados, ex.: um arquivo wave com 12Mb, após conversão para o formato MP3 terá 1 Mb, com qualidade muito semelhante. Isto é, são arquivos altamente comprimidos com qualidade muito boa. A desvantagem principal da compressão layer III é que muito do poder do processador é exigido para codificar e executar arquivos, uma placa de som é requerida (16-bit cartão de som para PCs) e o software de execução não é, contudo, de uso difundido. Esses arquivos são ilegais na maioria dos países. No Brasil, MP3 não é ilegal.

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